Os outros roteiristas e eu nos inspiramos muito nas obras de José de Alencar (autor de Senhora), é claro. Porém é inegável que trechos de obras de outros grandes românticos também serão inclusas em nossa peça teatral (REFERÊNCIAS?!?). Kkk. Um deles (a minha favorita, confesso) é o Soneto CXVI, de Shakespeare.
"De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade."
Este poema foi um verdadeiro norteador para nós. Nele o amor é extremamente valorizado, algo bem comum entre os escritores românticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário